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Sim, ser feliz dá trabalho, muito trabalho! Aliás, nunca vi coisas boas não darem trabalho nenhum. Tudo o que não dá trabalho não acrescenta nada. É como a morte: depois dela nada acontece…
A felicidade dá trabalho sim, mas um trabalho bom, um trabalho recompensador. O nome trabalho pode ser interpretado como um fardo, mas apenas quando trabalhamos em algo e não chegamos aos resultados pretendidos: a felicidade.
Isso pode acontecer no nosso emprego, através do desgaste provocado pelo tempo, e pelo facto de não surgirem as oportunidades que nos permitam mudar de local de trabalho.
No amor, no trabalho ou na vida social é exatamente igual. Para se atingir a felicidade é preciso trabalhar muito, e em sentidos diferentes: lutar pelo que é correspondido e desistir do que não é recíproco.
Existem dois sentidos contrários para a felicidade: o primeiro é esquecer aquilo que não trás reciprocidade, que só nos deixa num estado de depressão. O segundo é amarrar, sem medos, tudo aquilo que é correspondido, mesmo que existam algumas barreiras que parecem inultrapassáveis.
Quando sentimos essa correspondência, seja no amor, na vida social ou no trabalho, já sentimos, por si só, aquela felicidade a invadir-nos o peito, que nos permite tornar as tarefas diários muito menos penosas.
Mas para se ser verdadeiramente feliz é preciso eliminar algumas barreiras, tais como: avançar para a mudança, mesmo que bata o medo; combater as vozes negativas alheias, que nem sempre é fácil e perceber que, se não houver mudança, não há avanços.
A procura da felicidade é isso, é trabalhar muito, é não desistir ao primeiro fracasso, é não insistir em algo sem reciprocidade, é dar tudo de nós no que é recíproco. A felicidade exige trabalho. E como é tão bom ver o nosso trabalho recompensado… sendo felizes!